Louvor ao Deus Trino

Hoje, pela manhã, confesso,
no fechar e abrir de meus olhos, ensejei
ver a Deus, quando senti Sua brisa,
prostrei-me ante Seu trono,
senti o dulçor de meu dono...
que comprou-me, o Senhor do Universo,

Senhor de minha vida, Aquele que é
no qual busco guarida, incessantemente,
o Deus que não é feito de oiro, de prata
ou de barro; é o Deus clemente
que inspirou em mim a fé!

Hoje, pela tarde, professo:
Cristo, o Deus conosco, Aquele que está
vivo e ressurreto, depois de uma cruz,
vergonhosa cruz, na qual levou tudo a flux.
Triunfante e glorioso está no céu
depois de provar o dissaboroso fel

em lugar de mim, pecador.
Ó Cristo bendito, que hei de dar
a ti por tanto amor, por tanta dor?
Se de tanto amar veio ao mundo me ganhar,
eu, o mais vil e cruel pecador!

Hoje, pela noite, disperso
não orei a ti, Senhor,
silenciei minha voz; simplesmente,
esqueci-me do Deus presente
do Teu Espírito Consolador.

Como pude, ó Deus Eterno,
distrair-me com tolices e vaidades,
com preocupações e distrações da idade,
desaperceber-me da secreta comunhão,
sobretudo, quando Teu amor sempiterno

circundou todo meu dia, toda minha vida!
Como hei de não confessar que tu és Senhor?
Como hei de não professar Jesus como Salvador?
Como hei de me dispersar, não orar com o Auxiliador?
Por isso, peço, ó bendito Senhor: ore comigo,
professe comigo, porque sou Teu, apenas Teu, meu Pastor!