terça-feira, 27 de março de 2012

À amiga que pediu versos

“Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!” Antoine de Saint-Exupéry

Das muitas letras as quais nutri por ti
Emanam, em meu peito dormente,
o desejo latente
de louvar-te por tudo que és para mim:
a doçura das palavras
aos gestos narrados,
a feminilidade infante
à maturidade espiritual exacerbada
Oh amiga querida, como és amada!

Crês ser possível amor tão sublime?
Tão descomunal?
Semeado e regado
pelo Cristo da Entrada Triunfal?
Oh amiga querida, como és amada!

Das muitas letras as quais jorram por ti
deste novo coração
remido pelo Deus de toda Consolação
dedico a ti meus versos:
versos de amor, de orgulho
- orgulho cristão –
com o qual sublimo a existência temporal!
Oh amiga querida, como és amada!

E estes versos nasceram
por ti e para ti
para eternizar-te o nome:
Suely
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