terça-feira, 6 de outubro de 2009

Olhagem

vi ao longe
numa baça visão
o sorriso d'um homem
de olhagem

seria o mesmo
de outrora?
que de amor
não me matava

austero, desamoroso:
matou-me o pai
e o amor por ele

seria o mesmo
de outrora?
só de olhagem?

baça visão
oásis desértico
de solidão.

Um comentário:

J.F.AGUIAR disse...

Juliana este poema tem uma subjetividade, profunda, precisamos olhar com os olhos de se
ver e com ouvidos de se ouvir e bem depois imaginarmos...! olhagem
de um ser austero. bem mais depois
como dizia Carlos Drumond de Andrada:"Havia uma Pedra no meio
do caminho". Falaremos muito mais deste poema outro dia. A paz de Cristo.

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