Noitaradas Passadas
Poematizando o dia a dia...
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Versos aromáticos
sem pressa...
gole a gole
sorvem-se:
palavras e cafés
esvaziam-se
para serem transbordados:
de amores, de versos, de sabores
demasiadamente...
olhares displicentes
versos cambiantes
sem pressa
versificam
a manhã
Juliana de Araujo
sábado, 16 de novembro de 2013
Voraz felicidade
alheio tão completamente
sismo sozinho
à noite, à noite...
por que às noites?
dedica-se tão-somente
a rir-se de mim
felicidade?
vens à noitinha
quando a esperança
esparsa
dista de mim
onde? aonde?
semearás em mim:
felicidade?
vontade voraz
em mim, em mim...
quarta-feira, 3 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
O som da aurora
Suscitam-me nestes áureos dias
o ecoar de Deus a voz
no gorjear do bem-te-vi
que alegre e grato chama por mim:
Bem, eu, bem te vi...
faustoso em seu banho matinal
voos furtivos e breves
espreito de minha janela;
e o ecoar de Deus a voz:
bem te vi, bem te vi
no farfalhar das secas folhas
bem te vi... bem te vi...
a orar co'a voz rouca
a voz do coração
nestes áureos dias
em que a ti estendo minha mão
bem te vi, bem te vi
na tua secreta janela.
terça-feira, 27 de março de 2012
À amiga que pediu versos
“Os homens não têm mais tempo de
conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem
lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo,
cativa-me!” Antoine de Saint-Exupéry
Das muitas letras as quais nutri por ti
Emanam, em meu peito dormente,
o desejo latente
de louvar-te por tudo que és para mim:
a doçura das palavras
aos gestos narrados,
a feminilidade infante
à maturidade espiritual exacerbada
Oh amiga querida, como és amada!
Crês ser
possível amor tão sublime?
Tão descomunal?Semeado e regado
pelo Cristo da Entrada Triunfal?
Oh amiga querida, como és amada!
Das muitas
letras as quais jorram por ti
deste novo
coraçãoremido pelo Deus de toda Consolação
dedico a ti meus versos:
versos de amor, de orgulho
- orgulho cristão –
com o qual sublimo a existência temporal!
Oh amiga querida, como és amada!
E estes versos nasceram
por ti e para ti
para eternizar-te o nome:
Suely
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Multiplicidade
Os “eus” da sociedade:
múltiplas cores, aromas, gostos, desgostos
a procura da felicidade
na eterna multiplicade
do ser.
é crer que na aparência
não é possível conhecer
o que há em mim.
pedaços do outro
e o outro de mim?
múltiplas cores, aromas, gostos, desgostos
a procura da felicidade
na eterna multiplicade
do ser.
aceitar a diferença
que há em mimé crer que na aparência
não é possível conhecer
o que há em mim.
o que há em mim?
quem sou?pedaços do outro
e o outro de mim?
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Ah vá...
farfalham as secas folhas
sobre o chão
a chamar a chuva
lava, ah vá
lava chuva
lavra a terra
germina a semente
ou, porventura, mentes
e a destruirá?!
dechover
inundará...
sobre o chão
a chamar a chuva
lava, ah vá
lava chuva
lavra a terra
germina a semente
ou, porventura, mentes
e a destruirá?!
dechover
inundará...
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